Ricardo Teixeira e seu ex-sogro João Havelange (internado no Rio de Janeiro com um quadro infeccioso grave) parecem ter conseguido uma vitória parcial na corte federal suíça, em Lausane, que investiga o suborno recebido por oficiais da Fifa, entre 1974 e 2000. A divulgação dos nomes da pessoas envolvidas em atos de corrupção - codificados por B2 e B3 - foi adiada para o final das investigações, que devem acontecer em alguns meses.
A corte Federal de Lausanne disse que não liberará os documentos da investigação até que o processo transite em julgado ou que se esgotem as chances de recursos por parte dos envolvidos. A ação não será trancada por habeas corpus.
No Brasil, Teixeira é um vitorioso judicial, conseguindo bloquear todas as investigações criminais feitas contra ele. O nome do ex-presidente da CBF aparece 16 vezes nos arquivos do Tribunal Federal da 2ª Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo). Mesmo assim, todos os pedidos de trancamento de investigação por lavagem de dinheiro foram aceitos pelo tribunal, na forma de habeas corpus (desde a CPI do Futebol). A inocência de Teixeira, para alguns juízes, é presumida de maneira incontestável.
Agora, O TRF2 está sob inspeção da corregedoria federal, desde o dia 18.
Um relatório técnico deverá ser concluído na primeira semana de abril e assinado por um desembargador do Conselho Federal, responsável pelo trabalho.
Por EMERSON BARROS
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